quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Espero por ti!

Sento-me num café,
Olho em redor
E vejo toda a gente a sorrir,
Só depois de observar o sorriso de cada um
É que reparo, que bem ao meu lado,
Existe uma mesa vazia,
Com uma cadeira afastada,
Como se espera-se alguém.
Nesse momento não me apercebi
Que a pessoa que iria, em breve, ocupar aquela cadeira,
Viria entrar na minha história.
Até ao momento em que tu
Entras-te neste mesmo café
E te sentas-te na cadeira que eu hoje ocupo.
Hoje voltei para te recordar,
A ti e ao momento mágico
Que nunca chegou a existir!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Entre o sonho e a realidade

Volto a casa,
Com a certeza de que errei,
Mas sem dar um passo atrás,
Sempre de sorriso nos lábios...
Errei e pouco mais há a dizer,
Sinto-te bem aqui ao lado,
Mas desconheço o sítio exacto
Em que te poderei voltar a encontrar...
Sei que é possível,
Porque quando nos sentimos assim,
Nada é impossível,
Pois apesar do tempo e da distância
Pouco mudou do que éramos...
E hoje continuo com a certeza
De que há-de ser o amor a matar-me,
E já que não morri ainda,
Deixa-me morrer nos teu braços,
Algures entre o sonho e a realidade...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Recordação do que eras

Sento-me neste degrau,
Frio e suja da vida...
Olho-te e não sei que pensar,
Ainda ontem em embalavas no teu doce olhar,
Vindo desses olhos negros,
E agora, aqui sentada,
Longe desse teu olhar que me enlouquece,
Sinto-te outra pessoa,
Outro ser que não reconheço...
Não reparas, mas eu olho-te
E choro, choro por ter parado, hoje,
Neste degrau tão frio e sujo da minha vida,
Que és tu!
Agora sorris e olhas-me,
Nada em mim muda,
Continuo sentada, aqui,
Com as lágrimas no rosto,
Não me invade aquela vontade
De roubar o tempo ao mundo para te abraçar...